terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Formacão estrelar

é o nome dado ao processo de formação de uma estrela, normalmente este processo é complexo e muito violento, além de ocorrer de diferentes formas em diferentes regiões do espaço.
Tipicamente, a maioria das estrelas se formam a partir de grandes nuvens moleculares. Quando em algum local da nuvem há uma certa densidade de moléculas massivas, essas tendem a entrar em colapso e a densidade central tende então a aumentar rapidamente como numa bola de neve, enquanto a densidade nas partes externas permanece praticamente constante. No momento em que a densidade central se tornar opaca a temperatura vai começar a subir e consequentemente aumentar a pressão, terminando enfim o colapso e alcançando um equilíbrio hidrostático, está formado então o núcleo estelar. Quando a estrela está nesse estágio de sua evolução ela é chamada de proto-estrela.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Noções básicas sobre o Big Bang

O astrónomo belga Georges Lemaître (1894-1966) concluiu que no tempo zero havia uma massa minúscula, chamada por ele de ovo cósmico - ou super átomo - que se contraía e se expandia devido ao efeito gravitacional. Esse movimento fez com que sua temperatura interna aumentasse muito. Quando atingiu uma temperatura elevadíssima, o ovo explodiu, criando tudo o que existe hoje, como as estrelas e os planetas, dando também origem ao espaço e ao tempo.
Tal visão do processo foi, posteriormente abandonada devido à teorizações sobre o comportamento das massas de estrelas em altas densidades, como nas anãs brancas e estrelas de neutrões, em especial pelo trabalho de Chandrasekhar. Mas a ideia básica de um passado de maior densidade e temperatura para o universo se manteve e posteriormente, outras descobertas em mecânica quântica corroboraram as possibilidades de tal hipótese.
Para explicar aquele total de energia que acabou expandindo-se, o russo George Gamow cunhou o fenómeno com a expressão Big Bang - criada em 1915 pelo cosmólogo inglês Fred Hoyle. Na década de 1950, a teoria foi definitivamente reconhecida com esse nome.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Ciclo de Vida das Estrelas

Estrelas nascem em nuvens moleculares, grandes regiões de matéria de alta densidade (apesar dessa densidade ser um pouco menor do que aquela obtida numa câmara de vácuo na Terra), e se formam por instabilidade gravitacional nestas nuvens, causada por ondas de choque de uma supernova (estrelas de grande massa que iluminam com muita intensidade as nuvens que as formam). Um exemplo dessa reflexão é a Nebulosa de Órion).
Estrelas gastam 90% de suas vidas realizando a fusão nuclear do hidrogénio para produzir hélio em reações de alta pressão próximo ao seu centro. Tais estrelas estão na sequência principal do diagrama de Hertzsprung-Russell.
Pequenas estrelas (chamadas de anãs vermelhas) queimam seu combustível lentamente e costumam durar dezenas a centenas de biliões de anos. No fim de suas vidas, elas simplesmente vão apagando até se tornarem anãs negras.
Conforme a maioria das estrelas esgota a sua reserva de hidrogénio, suas camadas externas expandem e esfriam formando uma gigante vermelha (em cerca de 5 biliões de anos, quando o Sol já for uma gigante vermelha, ele terá engolido Mercúrio e Vénus).
Eventualmente, o núcleo será comprimido o suficiente para iniciar a fusão do hélio. Então a camada de hélio se aquece e expande, para em seguida esfriar e se contrair. A reacção expulsa a matéria da área externa para o espaço, criando uma nebulosa planetária. O núcleo exposto irradia fótons ultravioletas que ionizam a camada ejectada, fazendo-a brilhar.
Estrelas maiores podem fundir elementos mais pesados, podendo queimar até mesmo ferro. O núcleo remanescente será uma anã branca, formada de matéria degenerada sem massa suficiente para provocar mais fusão, mantida apenas pela pressão de degenerescência. Essa mesma estrela vai se esvair em uma anã negra, numa escala de tempo extremamente longa.
Em estrelas maiores, a fusão continua até que o colapso gravitacional faça com que a estrela expluda em uma supernova. Esse é o único processo cósmico que acontece em escalas de tempo humanas. Historicamente, super novas têm sido observadas como "novas estrelas" onde antes não havia nenhuma.
A maior parte da matéria numa estrela é expelida na explosão (formando uma nebulosa como a Nebulosa do Caranguejo) mas o que sobra vai entrar em colapso e formar uma estrela de neutrões (um pulsar ou emissor de raios X) ou, no caso das estrelas maiores, um buraco negro).
A camada externa expelida inclui elementos pesados, que são comummente convertidos em novas estrelas e/ou planetas. O fluxo da supernova e o vento solar de grandes estrelas é muito importante na formação do meio interestelar.
Formação e evolução

terça-feira, 11 de novembro de 2008

A visão actual

Actualmente, uma galáxia é denominada como um sistema astral composto de numerosos e variados corpos celestes, sobretudo estrelas e planetas, com matéria gasosa dispersa, animado por um movimento harmonioso. No Universo conhecido as Galáxias são os conjuntos mais complexos do Cosmo, cujo comportamento e interacção gravitacional abrange a grupos considerados locais (Não confundir com a designação Grupo Local) e grupos distantes.
Por exemplo, a galáxia onde o Sistema Solar se encontra, faz parte de um desses agrupamentos, batizado como Grupo Local, que inclui a Via Láctea aglomerada com cerca de 18 outras galáxias, entre as quais encontra-se a de Andrômeda e várias outras galáxias-satélites de ambas e outras menores.
Dimensões das galáxias

Galáxia de Andrômeda
A olho nu só podem ser vistas até 3 galáxias diferentes, uma delas a nossa vizinha Andrômeda que tem o dobro de tamanho. Quando se diz que a nossa galáxia tem de tamanho 100 mil anos luz, isto significa que um raio de luz a viajar à velocidade de 300 mil km/s, demoraria cerca de 100 mil anos para cruzá-la. Mas apesar de a Via Láctea ter um grande tamanho, comparada com determinadas galáxias do universo ela é relativamente uma anã, tome em consideração por exemplo a colossal Markarian 348 que tem uma impressionante dimensão de 13 vezes superior à Via Láctea o que significa que um raio de luz precisaria de 1 milhão e trezentos mil anos para percorrer toda essa galáxia. Mas esta não é a recordista das dimensões das galáxias, pois pode-se mencionar que astrónomos descobriram num aglomerado de galáxias chamado Abell 2029, uma que tem cerca de 60 a 80 vezes o tamanho da nossa galáxia, o que novamente em termos científicos tem cerca de 6 a 8 milhões de anos-luz, e possuirá não bilhões, mas sim triliões de estrelas.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Evolução das galáxias

Usando o instrumento VIMOS do Very Large Telescope (VLT) do ESO, uma equipa de astrónomos franceses e italianos mostrou a forte influência que o meio exerce sobre a forma como as galáxias evoluem.
Os cientistas mapearam pela primeira vez partes remotas do Universo, mostrando que a distribuição das galáxias evoluíu consideravelmente ao longo do tempo, dependendo sobretudo das interacções com as vizinhanças. Esta descoberta coloca novos desafios às teorias de formação e evolução de galáxias.
Há uma questão fundamental na Astronomia galáctica: serão as galáxias simplesmente o produto das condições primordiais em que são criadas ou serão as ocorrências no seu passado a causa da sua evolução actual?Á mais de 6500 galáxias distribuídas até mais de 9 mil milhões de anos-luz para construir um atlas tridimensional do Universo.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

A formação das galáxias

A formação de galáxias é uma das áreas de investigação mais dativas da astrofísica, e em certo sentido, isto também se aplica à evolução das galáxias. Entretanto, há algumas ideias que já estão amplamente aceitas. O que se pensa actualmente é que a formação de galáxias procede directamente das teorias de formação de estruturas, formadas como resultado das fracas flutuações quânticas no despertar do Big Bang. As simulações de N-corpos também tem podido fazer previsões sobre os tipos de estruturas, as morfologias e a distribuição de galáxias que observamos hoje em nosso Universo actual e, examinando as galáxias distantes, no Universo primordial.